— Eu concordo com você, cara! Hoje a programação da igreja deixou a desejar.
—Pois é, já tem dias que as coisas estão assim. Os músicos desafinados, a pregação muito dura.
Você já ouviu comentários como esses? Pode ser que você já tenha feito.... Muitos cristãos ainda não compreenderam que o intuito de ir à igreja é prestar um culto. Essas pessoas tratam à Casa do Senhor como um ambiente de espetáculos, no qual você chega, assiste e no final avalia a qualidade do que foi apresentado. Com receio de afastar a membresía exigente, muitos pregadores optam por apresentar uma mensagem que seja agradável aos ouvidos. Isto é, focam apenas em um aspecto do caráter de Deus – o de provedor. Dessa forma, temas como: cura, bênçãos e libertação predominam nos púlpitos. Se a nossa fé for alicerçada apenas no que o Pai Celeste pode nos oferecer o que acontecerá quando a cura não vier, a bênção não chegar? Seguir a Cristo interessado somente nas bênçãos aponta imaturidade espiritual.
Enquanto estivermos neste mundo enfrentaremos dificuldades. "No mundo tereis aflições mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." João 16:33. Cristãos e não cristãos sofrem, porém, o grande detalhe está na esperança. O cristão tem a convicção de que a dor e o sofrimento não durarão para sempre. Rodrigo Bibo, autor do livro “ O Deus que destrói sonhos” afirma que: “existem dois tipos de seguidores de Jesus: os discípulos e a multidão. Como um se distingue do outro? Simples: os discípulos estão submetidos à disciplina cristã enquanto a multidão só se encanta com suas palavras e busca seus milagres”. Que tipo de seguidor você tem sido?
Pregações adocicadas têm se popularizado porque a geração atual não gosta de ser confrontada com a verdade. O apontamento do erro ao invés de gerar confissão e arrependimento provoca chateação. “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo da alma, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” ( Ellen White, Educação p.57).
Por Talyta Brito
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