Eles adoravam os animais e matavam os humanos. Assim era o culto pagão. Desde o antigo Oriente, passando pelas civilizações mesopotâmias e cananeias, até o emergir das tribos europeias e o florescer do paganismo ocidental, o culto aos deuses possuía sempre essas duas características comuns. Em Moabe, já nos tempos bíblicos, o deus Moloc — um híbrido de homem e touro — era adorado através do sacrifício de bebês. Recém-nascidos eram oferecidos em placas de ferro quente e caldeiras fumegantes; outras vezes, eram assados em fornos. Enquanto gemiam em escandalosa agonia, as mães e os sacerdotes dançavam ao som do címbalo e do tambor, à medida que as virgens cultuais ofereciam suas vaginas aos mestres de cerimônia.
O culto moloquiano esteve presente em todas as culturas não-judaicas e, posteriormente, não-cristãs. Na verdade, ele ainda existe. O paganismo esotérico jamais foi abandonado, mas sim, travestido. Ele se infiltra até mesmo na piedade cristã. A cultura moderna tem mais desprezo à vida do que as civilizações esquálidas que a precederam. Atualmente, estima-se que sessenta milhões de crianças são abortadas no mundo — todas elas submetidas à cruéis procedimentos de assassinato.
O homicídio de inocentes tornou-se pauta religiosa, quando nunca deveria ser debatido; e no mundo, lamentavelmente, mulheres mães têm comemorado abertamente a glória de mutilar seu próprio corpo e de matar sua prole.
O homem tomou o lugar de Deus e pensa ser capaz de decidir quem pode ou não viver. Mas não são todas as criaturas planejadas por Deus desde antes da concepção? Como podem ter a audácia de modificar Sua criação? Qual a diferença entre os bebês cozidos em água fervente dos bebês derretidos em ácido dentro do útero de suas mães?
A criação foi terrivelmente invertida. Até os animais e a própria natureza estática e abiótica têm tido mais valor do que a vida humana. Os mesmos que protestam contra o “abuso animal”, colocando-os num pedestal de glória inacessível, são os que defendem a chacina abortista. Os que chamam os cães de filhos chamam as crianças de feto. Os que vestem gatos e galinhas são os que desnudam os bebês.
A ignomínia desta geração está ultrapassando todos os limites do aceitável. Deus está irado com este mundo, e em breve aparecerá para vingar os inocentes que nem mesmo tiveram a chance de viver. O que foi feito à Nínive, à Sodoma, à Babilônia e à Moabe também será feito às nações da Terra — pois elas adoram os animais, e matam os seres humanos.
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